Em 1929, a LPPS deu início a uma das ações mais emblemáticas da sua história. A campanha contra o hábito de escarrar e cuspir na via pública foi um contributo decisivo na prevenção de uma epidemia de tuberculose a nível nacional numa altura em que os doentes poluíam a via pública com os seus escarros, promovendo a disseminação da doença. O alerta para a necessidade de higiene pessoal e para a promoção do civismo contou com a colaboração de várias entidades. A DGS não tardou a promover a aprovação de posturas pelos municípios, proibindo cuspir na via pública, nos estabelecimentos oficiais e particulares e nos meios de transporte. Os primeiros concelhos a aderir foram Aveiro, Arouca e Lisboa. No Porto seria só em 1937 que a câmara municipal viria a proibir o hábito de escarrar e cuspir em lugares públicos ou aplicar saliva sobre dinheiro, papéis ou outros objetos, estipulando-se coimas para os incumpridores.