A LPPS foi fundada em 1924 pela mão de três jovens médicos portuenses – António Emídio Magalhães, Cândido Henrique Gil da Costa e Veiga Pires – que se dedicaram ao combate dos mais flagrantes problemas de saúde pública e mal-estar social que marcavam a sociedade portuguesa das primeiras décadas do século XX.

Patologias que, hoje em dia, tomamos como facilmente controláveis, ou até mesmo raras, no panorama atual de saúde pública (como a sífilis, a tuberculose, o tétano, a lepra, entre outras) tinham, na altura, um impacto dramático na vida das famílias e da sociedade portuguesa. A par de alguns problemas sociais, como a prostituição infantil e a pobreza extrema, o cenário de débil saúde e mal-estar social da sociedade portuense impelia a ações de forte impacto. Foi neste contexto que a LPPS deu início às suas campanhas de educação para a saúde com vista a construir a cidade do futuro.