Na década de 20 do século passado, a doença mental constituía um forte estigma na sociedade portuguesa, sendo os sujeitos que dela sofriam frequentemente detidos em estabelecimentos profissionais, sem para tal terem cometido algum delito. Reunindo inúmeros esforços, a LPPS negociou com a Santa Casa da Misericórdia a concessão de uma verba que permitisse o internamento e acompanhamento médicos adequados de vários doentes no Hospital Conde Ferreira e participou ainda nas diligências necessárias à criação, no Porto, do Hospital Magalhães Lemos.