Conferências educativas sobre Educação sexual; Os perigos da sífilis; Os males do alcoolismo;
A higiene alimentar; Tratamentos modernos da tuberculose; A defesa contra o cancro; A higiene como índice de civilização de um país; Elementos de higiene coletiva; Diagnóstico precoce do cancro; A varíola e a sua profilaxia; Os inconvenientes do pé descalço, etc.
Criação de caderneta de inspeção médica para o registo das respetivas observações ao estado de saúde dos alunos do ensino primário.
Uma das mais longas e trabalhosas campanhas da histórica da LPPS, em que se tornou necessário vencer os obstáculos que foram surgindo no seu decurso, tais como:
1. A resistência passiva das populações, arreigadas a tão pernicioso hábito, através de seculares gerações;
2. A ignorância do perigo e da gravidade de tal hábito;
3. A cumplicidade das autoridades, baseada na errada tendência de que se tratava de um problema económico;
Só foi possível vencer esta batalha, após 25 anos de intensa luta, através da mentalização da população para os perigos deste hábito (tétano). Em 1927, só no distrito do Porto, contabilizavam-se 50 000 pessoas descalças na via pública e altamente permeáveis à infeção do tétano. Em 1928, 12 por cento dos curativos realizados no Hospital Geral de Santo António resultaram do mau hábito do Pé Descalço. 600 pessoas teriam sido socorridas neste ano pela Cruz Vermelha Portuguesa. Entre 14 casos mortais de tétano registados, sete eram devidos ao pé descalço.
1956 – Edição caderno cultural nr.º 16 intitulado “Pé Descalço – Uma Vergonha Nacional que Urge Extinguir”;
1959 – várias intervenções no combate ao Pé Descalço;
1962 – Felicitações ao Governador Civil do Porto que proíbe o Pé Descalço;
1965 – Continuação da campanha de intervenção contra o hábito do Pé Descalço.
SIMETRIA – Promoção da Igualdade Nutricional e Social, cofinanciado no âmbito do Programa Iniciativas em Saúde Pública da Administração Central do Sistema de Saúde e ao abrigo do financiamento do EEA Grants (Mecanismo Financeiro Europeu) em que Noruega, Islândia e Liechtenstein são os países doadores.
Tratou-se de um projeto de intervenção social que visou, por um lado, a melhoria de práticas institucionais na área da igualdade no direito a uma alimentação adequada e da segurança alimentar e, por outro, na capacitação de profissionais de áreas sociais e da saúde com intervenção em contextos sociais desfavorecidos.
O Simetria teve como parceiros a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, a Santa Casa da Misericórdia da Maia, o Patronato - Centro Paroquial e Social Rainha Santa Mafalda do concelho de Arouca, assim com a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Fafe, Santa Casa Misericórdia Barcelos, Câmara Municipal de Guimarães (Rede Social) e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Durante a vigência do projeto desenvolveram-se 15 ciclos formativos, com o envolvimento total de 305 formandos e uma abrangência de 102 instituições distribuídas pela região Norte. De igual forma se implementaram processos de consultoria junto de quatro instituições parceiras, num registo de maior proximidade, com o objetivo de cooperativamente se desenharem planos de ação para facilitar práticas profissionais e institucionais.